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Mulheres assumem protagonismo em alternativas sustentáveis de desenvolvimento econômico na Floresta Amazônica

02/10/2020

Autor(a): Imaflora

Mulheres da Amazônia, no Pará, enfrentam o desmatamento por meio da agricultura. Representantes da Associação das Mulheres Produtoras de Polpa de Frutas - AMPPF e da Casa Familiar Rural (CFR), além de organizações sociais e empresas que apoiam estas iniciativas, como a Humanize e a Cargill promovem boas práticas do projeto Florestas de Valor, que ajuda a fortalecer diversas iniciativas agrícolas sustentáveis.

A Associação das Mulheres Produtoras de Polpa de Frutas (AMPPF) e a Casa Familiar Rural (CFR) estão localizadas em São Félix do Xingu, no estado do Pará. O município é um dos líderes em queimadas e desmatamento ilegais na Amazônia. As iniciativas desenvolvidas pelo Florestas de Valor, que conta com patrocínio do Programa Petrobras Socioambiental e apoio do Governo do Canadá, são alternativas de desenvolvimento econômico sustentável, contribuindo para frear atividades ilegais e predatórias, tanto para comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas, tradicionais, e agricultores familiares, quanto para o meio ambiente.

Sustentabilidade e desenvolvimento econômico

Que é possível conciliar produção agrícola sem gerar desmatamento, queimadas e outros ataques ao meio ambiente já é sabido há décadas. Mas apenas mais recentemente esta ideia está alcançando uma fatia maior da sociedade, consumidores, empresas e mercado financeiro. Com tantas atividades predatórias que ameaçam o futuro da Floresta Amazônica, soluções que ofereçam uma alternativa economicamente viável tanto para as comunidades que sobrevivem na região, quanto para os diversos atores da cadeia produtiva são cada vez mais urgentes.

E, assim como em diversas áreas (até mesmo no enfrentamento à crise gerada pela Covid-19), muitas mulheres estão na frente de atuação deste modelo transformador, aliando protagonismo feminino, sustentabilidade e empreendedorismo, em iniciativas que geram trabalho e renda para mulheres e jovens. Ao dar visibilidade para a história de liderança destas mulheres, é possível que produtores, empresas, investidores e gestores públicos possam dar escala a estas iniciativas.