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Painel reúne extrativistas, ONGs, governo e empresas durante as Olimpíadas, no Rio de Janeiro

19/08/2016

Sustentabilidade, Certificação socioambiental

Os jogos olímpicos, que trouxeram ao Brasil
representantes de 207 nações, levando a três bilhões de pessoas, dos diversos cantos do mundo, um desfile étnico e
multicultural, eram um momento importante para colocar em cena atores quase
sempre invisíveis, mas fundamentais para o andamento da festa: as populações
tradicionais da Amazônia que vivem em florestas protegidas.
Em duas oportunidades, o IMAFLORA, o Instituto Chico
Mendes para a Conservação da Biodiversidade com o apoio da Cooperação
Brasil-Alemanha e com outros parceiros, promoveram o diálogo sobre o
papel desempenhado  pelos povos da
floresta na conservação da biodiversidade, durante as disputas por medalhas, no
Rio de Janeiro.
Representantes da Cooperativa Mista da Floresta Nacional do Tapajós, da Associação Extrativista Tapajós Arapiuns e do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, contaram suas
histórias, vivências e dificuldades, em uma conversa que reuniu também o
Ministério do Meio Ambiente, de empresas como a 
Symrises, Tramontina e Coca-Cola, que já se relacionam comercialmente
com os comunitários, em uma roda apresentou a visão dos diversos elos da
cadeia produtiva sobre o tema. E assim, empresas e comunidades
fortalecem-se ao valorizar as boas
práticas realizadas pelas comunidades ao manejar a floresta e por permitirem ao
consumidor exercer seu poder de escolha.
Roberto Palmieri, gerente de projetos e políticas
públicas do IMAFLORA lembra que o Brasil possui mais de 20% do seu território
coberto por florestas protegidas que abrigam milhões de indígenas e populações
tradicionais, que possuem uma cultura própria. Cultura que é patrimônio da
humanidade “Eles são os responsáveis por
manejar diversos produtos que estão em nosso dia a dia, seja na alimentação, em
cosméticos ou em medicamentos. Esses encontros ajudaram a levar essas
informações a um número muito grande de pessoas. A maioria, inclusive os
brasileiros, não tinha conhecimento disso”, avalia.