
Comunidades e Áreas Protegidas
Queremos provocar transformações reais e significativas nas regiões onde atuamos. Para isso, buscamos práticas inovadoras de gestão e uso da terra, que aliem a conservação dos recursos da natureza, geração de renda e garantia dos direitos às populações locais e trabalhadores. Com isso, pretendemos fortalecer as comunidades que vivem na região e suas relações com os poderes públicos, empresas e entidades privadas.
A nossa intenção é criar modelos que possam ser replicados em outras regiões, multiplicando os benefícios: qualidade de vida, conservação e uso sustentável dos recursos florestais e agropecuários.
Florestas de Valor
Origens Brasil ®
O respeito ao modo de vida dos povos da floresta sempre orientou nossas políticas. Assim, colocamos muita energia na busca de ferramentas que valorizem e distingam a produção comunitária agroextrativista e que reconheça os valores que carregam: baixo impacto sobre os recursos naturais, conhecimentos tradicionais e conservação das florestas e territórios que habitam.
Foi dessa perspectiva que o Origens Brasil® foi idealizado e articulado em parceria com o Instituto Socioambiental – ISA , e com participação da sociedade civil, comunidades e empresas.
Trata-se de um sistema de garantia, que surgiu para dar mais transparência às cadeias de produtos da floresta, e ajudar os consumidores a identificar empresas e produtos que valorizam e respeitam, em suas práticas comerciais, os povos indígenas e comunidades tradicionais e seus territórios.
Através de um selo (que é o próprio QR Code), o sistema funciona conectado a plataforma colaborativa, onde o consumidor conhece a origem dos produtos, as histórias dos povos e de seus territórios, estimulando relações comerciais mais éticas construídas a partir do diálogo, transparência e respeito à diversidade dos modos de vida tradicional.
Para saber mais sobre o Origens Brasil® e saber como você pode fazer parte desta iniciativa, acesse http://origensbrasil.org.br/


Caminhos da Floresta
O projeto “Caminhos da Floresta: Modelos de Negócios Comunitários Inovadores para a Amazônia” pesquisa arranjos econômicos na comercialização de produtos florestais como a castanha-do-Brasil, sementes, óleos, artesanatos, pequenas plantações de cacau, frutas, guaraná, legumes e alimentos em geral.
As comunidades extrativistas, que vivem em torno das áreas protegidas (Unidades de Conservação da Natureza, Terras Indígenas e Terras Quilombolas), geralmente vivem da extração e comercialização desses produtos. No entanto, muitas vezes, têm dificuldade em manter-se com a renda da coleta e da agricultura.
Assim, o projeto Caminhos da Floresta estuda diferentes arranjos bem sucedidos que permitem alavancar a comercialização de produtos das comunidades extrativistas mais vulneráveis e divulga as experiências positivas com outros grupos e suas organizações – cooperativas e associações - a fim de poder contribuir com o aumento da geração de renda e fortalecer as iniciativas de negócios locais. Confira os estudos desenvolvidos:
Caminhos da Floresta: Modelos de Negócios Comunitários Inovadores para a Amazônia
Diário De Bordo 2: Sistematização de 3 Modelos de Negócios
Diário De Bordo 3: Sistematização de Entrevistas Realizadas
Diário de Bordo 6: Sistematização de Pesquisa sobre Modelos de Marketing
Diário De Bordo 7: Conhecendo o Sistema Tributário Brasileiro
Para mais informações: [email protected]
Florestas de Valor
O Programa Florestas de Valor desenvolve projetos que disseminam e fortalecem técnicas de produção sustentáveis na Amazônia brasileira. Fomenta a restauração florestal, estrutura cadeias da sociobiodiversidade e negócios comunitários, contribuindo com a fixação e manutenção de estoques de carbono, bem como com a geração de renda a partir de atividades sustentáveis para manter a floresta em pé e valorizar as populações tradicionais guardiãs do patrimônio socioambiental.
Linhas de atuação:
Promoção da restauração florestal e agricultura regenerativa
Promover a fixação e a manutenção de estoques de carbono e a redução de emissões de gases do efeito estufa por meio da implantação e manutenção de sistemas produtivos sustentáveis.
- Sistemas Agroflorestais;
- Roça sem Fogo
- Sistemas Silvopastoris Intensivos;
- Restauração de áreas degradadas.
Estruturação de cadeias de valor da sociobiodiversidade e fortalecimento de negócios comunitários
Apoiar a organização comercial e produtiva das comunidades, incentivar melhores práticas no extrativismo, apoiar empreendimentos comunitários, facilitar parcerias comerciais, apoiar ações de mapeamento de produtos florestais não madeireiros e fortalecer as instituições comerciais comunitárias nos territórios (cooperativas e associações).
Gestão e Desenvolvimento territorial
Apoiar agricultores no acesso aos programas de mercados institucionais para comercialização de seus produtos para a alimentação escolar e outras compras públicas.
Fomentar a integração e ação em rede na gestão ambiental local, realizar seminários e eventos, promover e divulgar a importância socioambiental dos territórios, dar visibilidade às pressões territoriais bem como às alternativas sustentáveis de desenvolvimento territorial.
Localização institucional
O Imaflora possui dois escritórios regionais nos territórios de atuação do Programa: o escritório de Alter do Chão, em Santarém, com equipe dedicada ao Norte do Pará, especialmente Oriximiná e Alenquer, e o escritório de São Félix do Xingu, no Sudeste do estado, com equipe dedicada ao município de São Felix do Xingu e região.

Os territórios de atuação possuem realidades distintas
São Félix do Xingu possui mais de 84 mil km², é o sexto município mais extenso do país. No último censo registrou cerca de 128 mil habitantes. As atividades agropecuárias usualmente praticadas no território apresentam baixa produtividade por hectare e geram avanço sobre os remanescentes florestais principalmente para ampliação de áreas de pastagens para a pecuária extensiva. É reconhecido como o município com o maior número de cabeças de gado do Brasil. As ações no projeto no município incluem a promoção de boas práticas na agricultura principalmente com foco na produção de Cacau para proporcionar maior qualidade e produtividade, fortalecendo essa cultura, apoiar ações de formação de jovens e mulheres e o fortalecimento de negócios comunitários.
A região norte do Pará, abriga o maior bloco de áreas protegidas da Amazônia, com mais de 20 milhões de hectares de floresta entre Unidades de Conservação, Terras Indígenas e Territórios Quilombolas. Nessa região a agricultura local utiliza das técnicas de corte e queima com avanço sobre áreas de floresta, uso do fogo para limpeza das áreas e plantio de espécies de ciclo curto como a mandioca. O extrativismo de produtos florestais não madeireiros é importante do ponto de vista econômico e seu fortalecimento com a valorização da floresta em pé é a principal alternativa de desenvolvimento local sustentável que concilia benefícios econômicos à população local compatíveis com a manutenção das extensas florestas da região. As ações do projeto nessa região estão focadas na adoção de técnicas sustentáveis na agricultura e no extrativismo, apoio à cooperativas e negócios comunitários e na valorização dos produtos locais como estratégia de conservação.
O programa conta com apoio de diferentes financiadores na execução dos projetos que são desenvolvidos em seu escopo. Com especial atenção ao projeto Florestas de Valor, patrocinado pelo Programa Petrobras Socioambiental, que recebe o mesmo nome do projeto por congregar em sua estrutura de execução os objetivos fins do programa.
Projeto Florestas de Valor com patrocínio da Petrobras
O Imaflora pretende fortalecer as cadeias da sociobiodiversidade e negócios comunitários, fomentar a restauração florestal e a agricultura regenerativa, contribuindo com a geração de renda a partir de atividades sustentáveis, e com a redução dos impactos das mudanças climáticas.
A iniciativa do Imaflora valoriza a floresta em pé e promove a produção sustentável.
Entre 2022 e 2024, serão implantados 180 hectares entre sistemas produtivos sustentáveis e reconversão produtiva de áreas degradas, combinando técnicas de Sistema Silvopastoril Intensivo, Sistemas Agroflorestais e Roça sem Fogo. Além disso, o projeto realiza atividades de capacitação em boas práticas de produção, facilitação de parcerias comerciais e assessoria aos empreendimentos comunitários.
As contribuições do projeto em fixação de carbono, redução no balanço de emissões nas propriedades atendidas, assim como manutenção de estoques de carbono, serão quantificadas, evidenciando os resultados do projeto para o clima.
Os beneficiários serão apoiados no acesso a políticas públicas de mercados institucionais para produtos da agricultura familiar e o projeto participará de articulações para ações em rede entre os diferentes projetos apoiados pela Petrobras na carteira de Florestas e Clima.
O Fundo Amazônia, financia o projeto “Florestas de Valor - Novos modelos de Negócio para a Amazônia”. Para mais informações: clique aqui.
Relatórios: Relatório 1, Relatório 2, Relatório 3 e Relatório 4.
Estatuto do Imaflora: clique aqui.