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A certificação é a primeira a subir ao pódio nas Olimpíadas do Rio

29/03/2016

Certificação socioambiental, Florestal



As Olímpiadas 2016, no Rio de Janeiro, já tem uma
conquista: quando os atletas receberem seus certificados, embalados em caixas
de madeira, estarão dando à sociedade uma informação que vai além de suas
marcas nas competições: o papel usado para a emissão dos diplomas e a madeira
das caixas terão a chancela do FSC® (Forest Stewardship Council) ou Conselho de
Manejo Florestal. Ou seja, livres de desmatamento, confeccionados a partir de
boas práticas ambientais e sociais, que podem ser comprovadas desde a origem do
produto, na floresta.
Como organismo independente, o IMAFLORA auditou e
recomendou a certificação da Casa da Moeda do Brasil (CMB), responsável pela
fabricação das medalhas, embalagens, fitas, diplomas e certificados do evento.
Com isso, a Casa da Moeda do Brasil (CMB) torna-se a primeira, na América
Latina, a receber a certificação FSC®. “É importante o recado que está sendo
passado com essa conquista inovadora da CMB, o da importância da conservação da
floresta, que vem do bom manejo de seus recursos naturais”, diz Leonardo
Sobral, gerente de certificação florestal do IMAFLORA, ao comentar que o uso do
papel certificado estimula essas práticas positivas.
Os esforços da sociedade civil para inserir o bom uso dos
recursos naturais na agenda das Olimpíadas começaram pouco depois do Rio de
Janeiro ser anunciado como sede do evento e incluíram também a madeira usada
nas construções das instalações dos alojamentos e demais dependências feitas
para os jogos. A mesma responsabilidade socioambiental foi reivindicada para a
cadeia alimentar da competição esportiva, entre elas a da carne, cereais,
frutas, hortaliças, peixes, leite e derivados, por meio do programa Rio
Alimentação Sustentável.
A meta é dar visibilidade às questões ligadas ao
desmatamento e suas consequências, aproveitar a visibilidade do evento para
tratar do tema e, de preferência, deixar um legado à comunidade que possa servir
como mais um degrau para novas conquistas, que beneficiem a todos na área da
sustentabilidade.